O fim de semana passou a correr e mais uma semana começa. É bom... 5 weeks to go!
Na sexta quendo cheguei a casa (23h) o João já dormia, só a Maria me esperava entretida a ver DVD's sentada ao lado do pai.
-"Mamã, mamã, já sei fazer o "pizle" do Noddy! Anda cá ver, anda anda, podes vir..."
Descobriu que os DVD's tinham jogos, e não descansou enquanto o Ivo não lhe explicou em que botões tinha que mexer, para conseguir completar os puzzles e chegar ao fim dos labirintos... Estava radiante... É simplesmente delicioso vê-los crescer de dia para dia e, acompanhar as suas evoluções, se bem que algumas vezes me apeteça que fiquem pequeninos para sempre. O João então é do mais mimalho que pode haver... A Maria apesar de ser bastante meiga, nunca foi de ficar no colo a dar e a receber miminhos. O João sim, esse fica mesmo a jeito para receber beijos e cócegas. Receber e dar. Agarra-me na cara com aquelas mãozinhas fôfas e besunta-me toda com beijos e lambidelas. Sem duvida que os filhos são a melhor coisa do Mundo. Apetecia-me ter mais uma data deles. Por isso não gosto quando me dizem:
-"Ah, que bom um casalinho... Agora trancas à porta, já chega... Um casalinho é muito lindo e não é preciso ter mais filhos."
Mas onde é que raio está escrito que devemos ter só dois filhos e tem que ser casal? Já uma pessoa não pode ter os filhos que quer? Dá-me vontade de dizer logo:
-"Pois mas eu vou continuar a ter filhos até chegarem os gémeos!"
Sempre gostei de famílias com muitos filhos. A partir dos meus 13 anos passava quase todas as minhas férias escolares, com um casal amigo dos meus pais que tinha 6 filhos; 5 rapazes e uma rapariga, mais nova que eu 2 anos, com a qual fiz amizade para o resto da vida. A minha irmã mais nova...Para mim eram as melhores semanas do ano... Embora alguns já estivessem casados e fora de casa, havia sempre gente em casa. Os filhos, os amigos dos filhos, as namorados dos filhos, os netos. Eu delirava com todo aquele movimento e amizade que se vivia naquela casa. E mais engraçado era as aventuras que eu vivia com a minha amiga Lu e com o sobrinho Miguel, que só tinha menos 2 anos que ela e teimava que podia fazer tudo o que a tia fazia pois:
-"Ela só tem mais 2 anos do que eu!"
Na sexta quendo cheguei a casa (23h) o João já dormia, só a Maria me esperava entretida a ver DVD's sentada ao lado do pai.
-"Mamã, mamã, já sei fazer o "pizle" do Noddy! Anda cá ver, anda anda, podes vir..."
Descobriu que os DVD's tinham jogos, e não descansou enquanto o Ivo não lhe explicou em que botões tinha que mexer, para conseguir completar os puzzles e chegar ao fim dos labirintos... Estava radiante... É simplesmente delicioso vê-los crescer de dia para dia e, acompanhar as suas evoluções, se bem que algumas vezes me apeteça que fiquem pequeninos para sempre. O João então é do mais mimalho que pode haver... A Maria apesar de ser bastante meiga, nunca foi de ficar no colo a dar e a receber miminhos. O João sim, esse fica mesmo a jeito para receber beijos e cócegas. Receber e dar. Agarra-me na cara com aquelas mãozinhas fôfas e besunta-me toda com beijos e lambidelas. Sem duvida que os filhos são a melhor coisa do Mundo. Apetecia-me ter mais uma data deles. Por isso não gosto quando me dizem:
-"Ah, que bom um casalinho... Agora trancas à porta, já chega... Um casalinho é muito lindo e não é preciso ter mais filhos."
Mas onde é que raio está escrito que devemos ter só dois filhos e tem que ser casal? Já uma pessoa não pode ter os filhos que quer? Dá-me vontade de dizer logo:
-"Pois mas eu vou continuar a ter filhos até chegarem os gémeos!"
Sempre gostei de famílias com muitos filhos. A partir dos meus 13 anos passava quase todas as minhas férias escolares, com um casal amigo dos meus pais que tinha 6 filhos; 5 rapazes e uma rapariga, mais nova que eu 2 anos, com a qual fiz amizade para o resto da vida. A minha irmã mais nova...Para mim eram as melhores semanas do ano... Embora alguns já estivessem casados e fora de casa, havia sempre gente em casa. Os filhos, os amigos dos filhos, as namorados dos filhos, os netos. Eu delirava com todo aquele movimento e amizade que se vivia naquela casa. E mais engraçado era as aventuras que eu vivia com a minha amiga Lu e com o sobrinho Miguel, que só tinha menos 2 anos que ela e teimava que podia fazer tudo o que a tia fazia pois:
-"Ela só tem mais 2 anos do que eu!"
Com outro sobrinho dela, o Tonico vivi um dos episódios mais engraçados com crianças. Um dos irmãos dela vive na Suiça, e os filhos dele (já vai no quarto, duas meninas e dois meninos), quando chegavam aos dois, três anos vinham passar cerca de 2, 3 meses a Portugal para casa dos avós para que aprendessem a falar português. Então num dia que eu estava lá em casa, era o Tonico quase recém chegado e apreciei o avô a brincar com ele, tentando que ele passasse debaixo das pernas dele para imitar um combóio a passar num tunel. O pobre do menino não estava a perceber nada daquilo e não quis brincar mais. O avô desistiu e o Tonico desabafou um:
-"Uf... Il est fou...!"
Depois eu fui com ele para a cozinha, para o tentar entreter até o jantar ser servido, e comecei a ensinar-lhe o nome de alguns objectos em português que ele, pacientemente ia repetindo:
-"Copo."
-"Copo."
-"Pão."
-"Pão."
-"Colher."
-"Colher."
Até que ele de repente já um pouco entediado com aquilo tudo, pega numa maçã e diz-me muito senhor de si:
-"Pomme!"
Desarmou-me logo. Fartámo-nos de rir os dois e fomos brincar com carrinhos.
Pois é, as crianças também têm muito para nos ensinar...
2 comentários:
Eu tambem quero dar aqui a minha achega e dizer que os filhotes são realmente a melhor coisa do mundo e sobretudo quando a mamã também é a melhor do mundo, sinto-me um papá muito feliz. A nossa familia é muito gira e esta tua iniciativa é fabulosa até porque é uma forma muito válida de registar o crescimento dos pequenotes bem como outros acontecimentos de relevo.
Obrigado mamã por seres maravilhosa.
Beijinhos do papá que te ama
Ivo
A mim também me disseram que com 3 tenho que fechar a fábrica, que já tenho a minha conta, que a vida não está para facilidades, blá, blá, blá. Pois eu respondo que nunca mandei nenhum dos meus filhos comer lá a casa e isso de fechar a fábrica era só o que me faltava que eu ainda sou muito nova. Eu fui malcriada, eu às vezes sou malcriada, mas às vezes também me enervam!!!
Bora lá garantir o nosso futuro, humano, social e até finaceiro, porque são os meus (nossos) muitos filhos que vão sustentar a velhice desses Senhores.
Parabéns pelo blog. Venho-te ler mais vezes.
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