...era assim que o meu avô falava quando queria falar de nós, as suas netas, e eu habituada à expressão, gosto de a usar, quando falo com os meus botões, acerca da "minha pequena".
A Maria cresce a cada dia que passa. Quer ser crescida, brinca aos pais e às mães, ela a mãe, o irmão o filho, o pai, no papel de pai e, eu passo a ser a tia! Depois já é professora, e manda e desmanda, sem que ninguém a contrarie. E no minuto seguinte já é outra vez a mãe, que manda o filho à loja:)
Quer ser crescida e quer mostrar-se crescida. Já não quer beber o leite na nossa cama, antes de dormir. Agora quer ir para a sua cama. Quer ficar no seu quarto. E eu, embora feliz com a evolução dela sinto a sua falta lá, no meio de nós, até adormecer...
A imaginação não pára! Brinca ao faz de conta como ninguém, e a inventar histórias está uma especialista. No outro dia, foram os avós buscá-la ao infantário. Parece que veio o caminho todo a pregar mentiras, a rir-se por conseguir enganar os avós que só descobriram, quando me contaram mais tarde a conversa dela, e descobriram que afinal, não tinhamos ido àquela loja, comprar nenhuma casa de banho...:)
E veste e despe, e torna a vestir e torna a despir e inventa mil combinações.
Enfim... é a minha pequena que cresce...
2 comentários:
Por aqui usamos muito "a menina" para falar das kokinhas :)
E aqui "a menina" mais nova é tal e qual a tua a brincar, consegue estar horas no "faz de conta"!
Beijokas
Nós ainda nos referimos ao meu sobrinho ue tem 13 anos como "o menino". A Bárbara tb é a "menina" :)
Bjs
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