11 abril 2019

Adolescencia

Estamos em plena fase de adolescencia em casa. A Maria com os seus 15 anos e o João com os 13, por aqui andamos com as hormonas e as emoções todas à flor da pele.

Com a Maria a coisa não é novidade e de há uns tempos para cá as coisas são assim... anda um pouco perdida, desmotivada da escola, não se decide sobre o "que quer ser quando for grande" e eu e o pai aí estamos... a tentar dar-lhe calma, confiança e apoio.
E ela a esforçar-se, a entender e concordar com todas as "palestras" e "discursos" que lhe damos mas que depois lhe custa por em prática. 

Com o João a coisa para já anda calma, sendo que o unico senão para mim é que o João leva tudo demasiado a sério! Como dizia o seu professor da quarta classe, o João é um senhor sem fato nem gravata, mas em atitude, um senhor!
E isso tem-se confirmado ao longo dos anos... quer na escola, quer fora da escola empenha-se e leva tudo muito a sério, Até as brincadeiras. Cada vez que ele e a Maria começam a brincar e a Maria lhe começa a levar vantagem seja lá pelo que for, já amua e reage mal à brincadeira, ainda que tenha sido ele que a começou. 

Entendo que é uma fase que tem que passar, que é complicada e que nos toca a nós também como pais saber ultrapassar, mas muitas vezes me ponho a questão de que se o estaremos a fazer bem, se o caminho será este, se algum dia colheremos os frutos da estratégia e atitude tomada...
Que difícil é esta tarefa de educar, orientar e preparar, ou pelo menos ajudar a preparar o caminho do futuro.

De uma coisa temos a certeza! Para nós o principal é que tanto um como outro sejam pessoas felizes, realizadas, solidárias, companheiras, e fiéis aos seus princípios. Seja em que àrea for!
Até aos dias de hoje nunca tive por parte de nehum professor ou amigos nenhuma queixa de comportamento, de falta de respeito, de que tivessem prejudicado alguém, e isso claro deixa-me contente. 

Cada pessoa tem a sua forma de ser muito própria e a sua forma de reagir perante as situações diferentes umas das outras.
Com isto quero dizer que tentamos educar da melhor forma, mas o mérito não é nosso pelo facto de só nos falarem bem dos nossos filhos... É sobretudo deles, que têm gosto em ser assim e que escutam e observam os exemplos que lhes damos, com todas as nossas falhas também incluídas...

E é isto que também tentamos que percebam... toda a gente falha, não somos infalíveis e que devemos aproveitar de cada erro, a lição de perceber porque se falhou e como não voltar a falhar...

Resta-nos ter paciência e calma para enfrentar tudo o que ainda está para vir, de forma a que não mudem como da agua para o vinho, que a nossa cumplicidade se mantenha e que nunca deixemos de reconhecer os nossos filhos...

E que as conversas, as gargalhadas, as chamadas de atenção e as palhaçadas continuem presentes nos nossos jantares todos os dias!!




Sem comentários:

As nossas (verdadeiras) férias de Verão 2020

Uma vez que estávamos de praias fechadas e limitações nas deslocações pelo país pouco mais pudémos fazer do que ficar em Tanger. Para variar...