21 abril 2011

Da estadia

É uma forma de estar muito diferente, mas muito interessante. É uma cidade cheia de gente, de várias nacionalidades, várias raças, culturas, e religiões. Descobri que apesar de pensar que se falava francês aqui, afinal o idioma é o árabe. Nos cafés mais "ocidentalizados" e na medina, toda a gente fala ou arranha o francês e o espanhol, mas a maior parte das pessoas só fala mesmo o árabe, apesar de todos muito simpáticos. O nosso porteiro, assim como os empregados do supermercado e do café por baixo de casa, são exemplos de pessoas que só falam mesmo árabe, portanto pode-se imaginar a comunicação... De partir a rir, mas não é por isso que eu deixo de compra o que preciso, ou até venho embora sem pagar porque não têm troco para me dar:)
Conduzir aqui à primeira vista parece-me uma tarefa impossível. Nos dias aqui passados, quase sempre andei a pé, tirando hoje que me aventurei a sair com o carro, mas atrás do Ivo, enquanto ele me ia indicando o caminho, mas o curioso é que o transito sempre rola, e todos se entendem, sem acidentes. Em todas as esquinas ou rotundas há policias que só gostam mesmo é de apitar. Aliás nunca conheci país onde apitassem tanto. Ninguém se pode distrair que leva logo uma apitadela. Mas tudo sem stress ou discussões...

Os meninos têm visto e observado todas estas diferenças com uma naturalidade que nos espantou, até a visita ao futuro colégio. Gostaram e inclusivamente dizem que gostavam era de ficar já cá...
Eu por mim também não me imporatava, mas... temos que aguardar mais uns meses, e depois sim... mudança definitiva....

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As nossas (verdadeiras) férias de Verão 2020

Uma vez que estávamos de praias fechadas e limitações nas deslocações pelo país pouco mais pudémos fazer do que ficar em Tanger. Para variar...